08/06/2008

O ANJO APANHADOR DE LUAS

Querido diário,
Venho relatar-te a grande aventura que vivi! Ainda estou fora de mim com o que me aconteceu!
Como sabes, estou de férias em Itália. Ao princípio, achei que estas férias iriam ser uma “seca”; só visitar museus e monumentos, mas, afinal, enganei-me. E bem!
Ontem, fui visitar um museu com os meus pais, eram só quadros e mais quadros, já stava a ficar farta, mas quando já estávamos no fim, e eu já estava a ficar contente por irmos embora, houve um quadro, de Francesco Musante, que me despertou algum interesse. Algum não! Imenso! Fiquei completamente fascinada e deslumbrada com o que estava a ver. Era realmente fantástico. O quadro representava prédios tortos, e um anjo, com uma taça, a apanhar luas. Tanto olhei, tanto olhei, que fui sugada para o interior do quadro.
Estranho? Muito.
Tudo aquilo me pareceu ainda mais estranho quando o anjo começa a falar comigo e pergunta-me se não o quero ajudar a cumprir a sua missão: apanhar todas aquelas luas. Eu respondi-lhe que sim e ele dá-me, de imediato, uma taça para a mão. Eu fiquei estupefacta com o que estava a fazer. Eu a apanhar luas?! Não dava para acreditar.
Apanhámos todas as luas que por ali haviam, e quando chegámos ao fim, o anjo agradeceu-me pela minha preciosa ajuda e disse-me que isto ficava em segredo. Era o nosso segredo.
Vim para fora do quadro e vejo os meus pais à minha procura. Fui ter com eles e, com um brilho nos olhos que era de notar, disse-lhes que tivera um pequeno incidente mas que estava tudo bem.


texto escrito por Andreia Silva, do 7ºD


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Um dia, fui com os meus pais a um museu onde havia muitos quadros. Nesse dia, houve um quadro que me surpreendeu; olhei fixamente para ele durante aproximadamente cinco minutos…
Quando dei por mim estava num planeta desconhecido, onde a noite dominava, e onde, por incrível que pareça, havia mais do que uma lua, as estrelas brilhavam e a casas estavam tortas.
Andei uma hora pela cidade e não encontrava ninguém até que vi um anjo sobre mim, a apanhar luas no céu. Perguntei-lhe se vivia ali alguém e a razão de ele estar a apanhar as luas.
Ele respondeu-me que de noite as pessoas ficavam transparentes e que de dia voltavam ao seu estado normal. Disse-me, ainda, que o seu dever era apanhar durante a noite as luas que estavam a mais naquele planeta.
Mandou-me subir para o seu bolso e foi lá que eu dormi.
Na manhã seguinte, apresentou-me todas as pessoas daquele planeta que eram bastante simpáticas e carinhosas.
Perguntei como conseguia voltar para o meu planeta e ele disse-me que tinha que mergulhar no Lago dos Encantos.
Levou-me até lá, despedi-me de todas as pessoas, uma por uma e, de seguida, mergulhei no lago. Pouco tempo depois, já estava no meu planeta, no museu com os meus pais.
Chegando a casa, contei tudo à minha família e aos meus amigos.
Um dia inesquecível, num mundo à parte.


texto escrito por Pedro Lourinhã, do 7ºD


* textos que resultaram da observação do quadro "Siful Regina delle Farfalle", de Francesco Musante.

2 comentários:

Susana Júlio disse...

Dormir num bolso de um anjo, apanhar luas com uma taça na sua companhia, em lugares inesquecíveis são de todos aventuras que fariam brilhar a rotina do nosso quotidiano!
;P

Porcelain disse...

Huuummm... Itália! Que museus e que monumentos, que país maravilhoso e cheio de riqueza!

Apanhar luas... parece-me um incidente muito divertido!

Uau, pessoas transparentes... isso não é nada a mesma coisa que pessoas invisíveis, pois não? Hummm e agora pareceu-me aqui um bom tema para um novo texto, boa?

Tudo isto surgiu da observação de um quadro?? Fabuloso!