A Máquina do Tempo
(No ano de 2014, o ano da revolução quando tudo se transformou em máquinas, a experiente professora Susana, que dava aulas ao 12ºD, na Emídio Navarro, fez uma descoberta fantástica: UMA MÁQUINA DO TEMPO! Com a qual se podia regressar a qualquer altura do tempo, desde que se tivesse um vestígio ou uma imagem antiga)
Profª. Susana – Hoje, no sumário, vocês vão pôr: “Correcção do T.P.C.: poesia feita por robots, caracterização do quadro de Salvador Dali, pela Máquina do Tempo.
Pedro Lourinhã – Vamos ter de corrigir agora? É que a caracterização pela máquina do tempo parece ser divertida.
Profª. Susana – Não. Só vamos corrigir no final da aula, se houver tempo. Bem, hoje temos aqui um quadro muito conhecido que se chama “Persistência da Memória”, de Salvador Dali; e nós mais a profª. De EV, vamos entrar no quadro com a máquina do tempo, que trouxe na última aula…
Ricardo Damas – Mas vamos lá fazer o quê?! (interrompe)
Profª. Susana – Calma, deixa-me falar. Vamos fazer um retrato físico da “Cidade do Tempo”, e vamos desenhar também!
Alunos – Boa!! (em uníssono)
Profª. Susana – Então vamos lá entrar, mas calmamente.
(Lá foram os alunos do 12ºD, um por um, para a viagem excitante)
Profª. Susana – Chegamos!
Frederico – Isto é tão grande!
Profª. Susana – È verdade; vá distribuam-se por grupos no máximo de cinco alunos.
(Toda a gente ficou em grupos e todos fizeram o trabalho, mas quando chegou a hora de regressar…)
Tânia – Onde está a máquina do tempo? Alguém a encontrou? “Já plantaste os juncos à beira do lago dos Encantos, meu filho”?!
Ana – Já plantaste os juncos?! Isso é para Expressão Dramática!
Tãnia – Ah, pois é! É que era suposto a peça ser amanhã, mas nunca mais vamos sair daqui, por este andar.
(O 12ºD ficou lá quatro meses, sobrevivendo com comida que encontravam, até que conseguiram, finalmente, sair dali, por um lapso de sorte)
Profª. EV – Como é que conseguimos sair daqui?!
Frederico – Acho que fizemos umas manobras do filme MATRIX!
(Assim foi a aventura do 12ºD…e viveram felizes para sempre)
texto dramático produzido pelo Frederico Larsen, do 7ºD
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Eu me vejo no deserto
E nem ao menos acredito
Que lá o tempo é infinito
O tempo passa e eu não percebo
Sou apenas mais um sem destino ou pensamento
No deserto eu deliro
E por um instante
A minha vida perde o sentido
Se do meu deserto pessoal eu não me posso libertar
E no tempo não posso acreditar
O que resta para me confortar?
poema por Basílio Patrício, do 8ºA
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Tudo estava escuro,
Escuro como a noite,
Fui contra um muro,
Vi claridade,
Mas não fora graças à electricidade.
Ouvi um tic-tac,
Que se aproximava rapidamente,
Deu-me um ataque,
Quando finalmente vi,
O deserto à minha volta.
Vi as horas passarem
Nos relógios do outro mundo.
Pensava no meu lar
E no seu pacifismo profundo.
e… de repente
Chamou-me a minha atenção
Uma cara caída
No meio do chão.
Aproximei-me da cara
Adormecida eternamente.
Mas o relógio despertou,
E a cara acordou!
Acordei deste sonho.
Estava tudo escuro.
Escuro como a noite…
texto poético produzido pela Sara Pedro, do 8ºA
* poemas e texto dramático realizados com a observação do quadro "A Persistência da Memória", de Salvador Dali.